PASTEJO ROTATIVO II

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Para um bom resultado do sistema de pastejo rotativo é necessário observar alguns aspectos básicos, como o repouso da pastagem, ponto de pastejo, quantidade de animais, tempo de pastejo.

Leis universais do pastejo racional rotativo:

1 . Lei do repouso

Para a máxima produtividade do pasto é necessário que tenha condições de armazenar  reservas necessárias para um início de rebrote vigoroso, crescimento máximo para a fase da planta ou época e condições climáticas.

Por isso os tempos de repouso não são iguais durante o ano, havendo períodos de crescimento acelerado e outros de crescimento lento ou quase nulo. Nos períodos mais favoráveis os intervalos entre pastejos variam de 28 a 35 dias.

A determinação do ponto ótimo para o corte e ponto máximo de pastejo requer conhecimento botânico de cada espécie de pasto.

2. Lei da ocupação

O tempo ideal para ocupação de cada piquete é de um dia – mas pode variar de 1 a 3 dias. É necessário que o ponto máximo de pastejo seja uniforme e realizado no menor tempo possível. Não deve sobrar pasto, mas o rebrote não pode ser imediatamente pastado, pois isso fragiliza a planta.

O tempo de ocupação é regulado pela quantidade de animais e tamanho dos piquetes.

3. Lei dos rendimentos máximos

É necessário ajudar os animais de exigências alimentícias mais elevadas para que possam colher a maior quantidade de pasto e que este seja da melhor qualidade possível. Isso se realiza com a divisão do rebanho em lotes de desnate e repasse, ou seja, primeiro passam os animais de maior necessidade momentânea e depois os demais animais.

4. Lei dos rendimentos regulares

Os rendimentos serão máximos, se a vaca não permanecer por mais de um dia numa mesma parcela, e satisfazer plenamente suas necessidades.

A observação das quatro leis universais do pastoreio racional garante produtividades máximas do pasto e do gado.